sexta-feira, 13 de maio de 2011

O covarde


O programa Custe o Que Custar, o QCC, da TV Bandeirantes, foi ao ar na segunda-feira passada, mas, até agora, o senador Roberto Requião não se recuperou da pancada. Tal qual um boxeador que vai à lona, ele ainda está zonzo e com o raciocínio tumultuado. E não é para menos, visto que a gozação foi realmente acachapante. Quem viu o quadro, percebeu que o ex-governador estava extremamente nervoso. O repórter, aproveitando-se disso, ofereceu-lhe sementes de mamona como “calmante”e disse que o Roberto só é machão longe das câmeras. A passagem mais curiosa, todavia, foi quando Requião acusou Danilo Gentili de cheirar mal. O humorista rebateu de pronto: “deve ser a sua índole”. O impertinente rapaz perguntou tudo o que quis, inclusive porque o ex-governador não devolvia o dinheiro de sua aposentadoria. Certamente o Mello e Silva conteve-se para não agredir o desafeto, que disparou: “Eu não gosto de apanhar. Quem gosta é o eleitor que votou no senhor”. A humilhação foi total.

The end

Outro episódio que merece registro foi o final da entrevista. Ao abrir a porta de seu gabinete, onde consta uma placa com o texto “Entre sem bater”, o político paranaense recebeu a advertência: “Não bata, viu senador, é sem bater”. Requião, contrariando todos os seus impulsos, foi obediente e fechou a porta com delicadeza. Uma graça.

Tá vendo?


Quando esta coluna diz que o Roberto de louco não tem nada, estamos certos. Fosse desequilibrado, ele não se controlaria e teria pregado o braço no repórter e usado os piores palavrões. F.d.p seria pouco. Isso prova que ele tem total controle emocional de seu comportamento e, de burro, também não tem nada. Requião é safado mesmo.

Refrigerante


Perturbado com os acontecimentos, o senador usou da internet para ameaçar o CQC. Nos textos em que publicou, ele tenta incompatibilizar o programa com o seu principal patrocinador, no caso a Pepsi Cola. Seu desejo é mostrar que o refrigerante é tão ruim quanto o humor praticado. Em verdade, o homem quer mesmo é tirar a atração do ar.

Aliás...

Consta que Requião teria procurado a direção maior da Band, em particular o seu presidente, Johnny Saad, na vã tentativa de, daqui para a frente, ser esquecido pela turma do CQC. Seu chororó, segundo notícias, também foi ouvido pelo empresário Joel Malucelli, sogro de seu sobrinho preferido, e que lhe cedeu um belo prédio em Curitiba para servir de comitê eleitoral.

Última

Durante os três períodos em que governou o Paraná, Requião sempre ofendeu asperamente os seus divergentes. Os ataques eram seguidos de ameaças, ainda que não concretizadas. Esta foi a primeira vez que alguém lhe pôs o dedo no nariz. A afinada do Roberto diante de um corajoso repórter é a prova que ele não passa de um covarde.

FONTE:http://www.parana-online.com.br

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