O Ministério da Educação e Cultura (MEC) parece não estar muito preocupado com a devida aplicação dos recursos públicos que gerencia. Isso porque o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo grosso dos repasses do ministério, tem avalizado contas e liberado verbas para municípios que fraudam licitações, não comprovam despesas e aplicam incorretamente dinheiro que deveria financiar a merenda e o transporte escolar.
Muitas destas irregularidades foram apontas pela a Controladoria Geral da União (CGU) e, mesmo assim, o FNDE não se deu ao trabalho de sequer apurá-las. O órgão do governo federal achou por bem dá carimbo de aprovadas às gestões postas sob suspeita, deixando os casos sem análise, conforme informou reportagem do jornal O Globo.
O presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, deputado Bosco (PTdoB), lamenta a negligência do MEC diante dos casos das irregularidades apuradas pela CGU. Ele afirma que os municípios que não dão a aplicabilidade correta aos recursos devem ser chamados à responsabilidade e receber as devidas sanções.
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