Colunista da revista Época inflama discurso perverso contra os CAPS

Tchau, drogado, volta amanhã” foi o texto de autoria da escritora e repórter especial da revista Época Cristiane Segatto, publicado em 18/11/2011 no site da revista Época, onde ela expressa sua opinião sobre o “pífio” atendimento oferecido nos CAPS-ADs* aos usuários de drogas e álcool no Brasil, bem como uma crítica a continuidade desse serviço, o qual ela chama de “fracassado”.
Parafraseando Schopenhauer, é certo e até mesmo evidente que as pessoas que tiram seus conhecimentos de comentários alheios ou “pesquisas baratas” são semelhantes àquelas que, a partir de muitas descrições de viagens, tem informações precisas a respeito de um país. Elas podem fornecer muitos detalhes sobre o lugar, mas no fundo não dispõem de nenhum conhecimento coerente, claro e profundo das características daquele país.
Além de discutir o atendimento oferecido aos usuários de drogas e álcool no Brasil sem a devida coerência com a realidade, a autora tenta por várias vias desqualificar o trabalho e a atuação interdisciplinar dos profissionais do CAPS, bem como supervalorizar a atividade psiquiátrica. Além disso, o texto apresenta um reducionismo dos problemas apresentados e um estilo argumentativo perceptivelmente parcial.
Para aqueles que podem está sem opinião formada sobre o assunto, proponho que faça os seguintes questionamentos após a leitura do texto de Segatto: a que se propõe um texto,(“Tchau, drogado, volta, amanhã”), como esse? A autora pode estar comprometida apenas com os interesses de uma corporação profissional e não com o progresso da saúde? E que valor o texto apresenta? Obstrui ou promove o crescimento da saúde? É indício de inescrupulosidade, bestialidade ou um desserviço a saúde? Ou, ao contrário, revela-se neles a virtude e a inteligência?  

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