segunda-feira, 20 de agosto de 2012

'Cadinho' da vida real, sergipano administra 2 mulheres há 43 anos





Cadinho, o personagem de Alexandre Borges em "Avenida Brasil", tem muito o que aprender com o sergipano Osmar Farias. Aos 62 anos, o locutor de rádio nascido em Nossa Senhora da Glória é PhD nas confusões do "galinha" da novela da Globo. Administra duas mulheres há mais de quatro décadas, chegou a namorar uma terceira por cinco anos, sem contar as puladas de cerca. Desde o início de agosto, os papéis se inverteram. Um dos entrevistados do documentário "Vou rifar meu coração", de Ana Rieper, que estreou no dia 3, o mais novo "galã de cinema" se gaba da repercussão do filme na pequena e sertaneja Monte Alegre (SE), onde vive.

Osmar é mais simples e sincero que o personagem cara-de-pau da trama de João Emanuel Carneiro, que mente deslavadamente e se enrola para não perder suas três mulheres, Alexia (Carolina Ferraz), Noêmia (Camila Morgado) e Verônica (Deborah Bloch). "Você sair com outra, ir para um motel e voltar para casa é comum. Muito homem faz. Agora, assumir é difícil, né? Nem todo mundo tem essa coragem, e nem todas as mulheres aceitam o que a minha aceitou. Durmo com cada uma noite sim, noite não. Se eu tivesse que ficar com uma só, escolheria a primeira. Ela não largo por ninguém."



A preferida é Maria Aparecida, de 58 anos, com que é casado há 45 anos e lhe deu dois dos seis filhos: Osmaílda e Osmaí. Com a segunda, Eliana, de 53 anos, Osmar vive há 43 anos, e teve os outros quatro herdeiros, todos também batizados com o prefixo do patriarca, marca registrada da boa auto-estima: Osmaílson, Osmar Júnior, Osmaílsa e Osmaíse.

"Eu morava perto dela [Maria Aparecida] no interior. Quando ia para a roça, todo dia passava na porta dela. E por aí começou o namoro. Eliana era professora, veio ensinar na minha cidade e como não tinha lugar para ficar, se hospedou lá em casa durante a semana. Aí comecei a namorar com ela dentro da minha casa. A reação foi grande. Aparecida reclamava, chorava, pedia de joelhos para não fazer isso. Até minha mãe pedia. Mas quando um homem vira a cabeça, não tem quem segure."

Os seis rebentos já renderam 11 netos e dois bisnetos. A relação entre as famílias é boa, segundo Osmar, com uma única ressalva: "Os filhos da segunda mulher vão na casa da primeira, mas os da primeira não vão na casa da segunda. Elas não se falam de jeito nenhum".

Durante meia década, uma terceira mulher, Grace Kelly, hoje com 42 anos, entrou para quebrar a "harmonia" do triângulo amoroso. Apesar de se orgulhar da própria sinceridade, nos dois primeiros anos Osmar se encontrou escondido com a professora que lhe dava aulas de 1º grau. "Ela era formada na faculdade, falava duas línguas e eu quase analfabeto", gaba-se.




Mais em http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2012/08/cadinho-da-vida-real-sergipano-administra-2-mulheres-ha-43-anos.html

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