quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI diz que renunciou "pelo bem da Igreja"

PAPA BENTO XVI
O Papa Bento XVI, em sua primeira aparição pública desde que anunciou sua renúncia, disse, nesta quarta-feira (13), que tomou a decisão de abandonar o pontificado "em plena liberdade, pelo bem da Igreja". Bento XVI também celebra hoje a Santa Missa de quarta-feira de cinzas, que abre o período da Quaresma. A missa será rezada a partir das 13h50 de Brasília. O papa chegou às 10h44 locais (7h44 de Brasília) para a tradicional audiência geral das quartas-feiras, na Sala Paulo VI, e foi aplaudido de pé por fiéis emocionados. No começo do discurso, ele repetiu, em italiano, o que falou na segunda-feira (11), quando anunciou a renúncia: que simplesmente não tem mais forças para continuar.

Na terça-feira (12), o Vaticano confirmou que o papa usa um marcapasso há dez anos. A informação foi divulgada no jornal Il Sole 24 Ore, que ainda diz que Bento XVI se submeteu a uma cirurgia para trocar o aparelho há cerca de três meses. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, confirmou que o papa usa um marcapasso "há algum tempo", mas disse que sua saúde é boa.

Renúncia

O Papa Bento XVI anunciou sua renúncia na segunda-feira (11), durante um encontro de cardeais no Vaticano. O conclave deve escolher um novo pontífice até a Páscoa, prevê o Vaticano.
A renúncia de um papa está prevista no Código de Direito Canônico. "Se o Romano pontífice renunciar a seu ofício, requer-se para a validade que a renúncia seja livre e se manifeste formalmente, mas que não seja aceita por ninguém", estabelece o cânone 332,2 do Código de Direito Canônico, único elemento válido para julgar o tema.

O Código de Direito Canônico diz que os dois casos previstos na legislação para a mudança do líder da Igreja são a morte do papa ou sua renúncia, e que essa segunda hipótese tem uma peculiaridade: "não se exige que seja aceita por ninguém, dado que (o papa) não tem superior na terra". Além disso, diz que "uma vez feita e anunciada a renúncia, no modo que for, à Igreja pelo Romano pontífice fica vacante (a sede pontifícia) e não pode voltar com a palavra".

(REVISTA ÉPOCA)

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