O líder do Partido Democrático, Matteo Renzi, foi encarregado oficialmente nesta segunda-feira (17) pelo presidente Giorgio Napolitano de formar um novo governo para a Itália.
Também do PD, Letta foi pressionado pelo seu próprio partido para sair, por conta do ritmo supostamente lento das reformas econômicas.
Renzi ficou 90 minutos conversando com Napolitano e, na saída, afirmou que vai começar as consultas aos partidos nesta terça-feira e que pretende reformar a Itália "com toda sua energia".
"Vou empregar toda a energia e entusiasmo que tenho para realizar uma série de reformas", disse, ao mencionar a Constituição, o sistema de trabalho e administrativo do país e o fisco.
Ele afirmou que deve delinear as reformas eleitoral e políticas até o fim de fevereiro, as reformas trabalhistas em março, uma renovação da administração pública em abril, e uma reforma fiscal em maio.
A expectativa é de que o centro-esquerdista feche um acordo formal de coalizão com o NCD (Nova Centro-Direita), pequeno partido de centro-direita, para assegurar uma maioria e nomear o gabinete antes de obter, ainda nesta semana, um voto de confiança no parlamento.
Renzi disse que após as consultas com Napolitano surgiu o desejo de alguns partidos de que o próximo Executivo termine a legislatura, que se encerra em 2018, para que as reformas que o país necessita possam ser feitas.
"Sei que fora daqui se percebe a urgência da criação de um governo, mas acho que se o horizonte é uma legislatura completa serão necessários dias para se chegar a uma conclusão", disse.
"É fundamental que todas as forças políticas que conformarão a maioria sejam conscientes das próximas fases", acrescentou.
Além disso, Renzi destacou que o compromisso de seu governo será o de terminar em fevereiro as discussões sobre a nova lei eleitoral e as reformas constitucionais, em março se ocupar do tema do trabalho, em abril das instituições públicas e em maio da questão dos impostos.
O líder do PD deixou claro que sua grande preocupação é resolver o problema do desemprego que afeta 'sua geração'.
Renzi viajará nesta segunda para Florença para apresentar sua renúncia como prefeito da capital da região da Toscana e as rodadas de consultas começarão nesta terça-feira (18).
g1
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