Albânia: a nação que quis "matar" a Deus

Entre os estados comunistas que desde 1917 perseguiram sistematicamente as instituições religiosas, a Albânia foi o único país que conseguiu institucionalizar-se como "o primeiro estado ateu do mundo". Através de uma ditadura que durou 40 anos, Enver Hoxha (1908-1985) se esforçou com todos os meios e com indescritível violência para erradicar a própria consciência religiosa das pessoas com a intenção de privar os albaneses da possibilidade de fazer a pergunta sobre Deus.

Em um livro com um titulo eloquente – Hanno voluto uscidere Dio (Quiseram matar a Deus) - Didier Rance explica como o projeto ateísta tem sido aplicado de forma sistemática contra a Igreja Católica "da forma mais radical e cruel, em particular contra o seu clero e os seus religiosos".

Em preparação para a visita do Papa na Albânia, quisemos dar voz a uma testemunha que viveu pessoalmente a ditadura ateia da Albânia. Irmã Mira Koleci é uma cidadã albanesa que viveu 17 anos sob a ditadura. Agora ela gosta de se apresentar como a “primeira consagrada albanesa das Irmã da Sagrada Família”. Dedicou a sua Dissertatio Baccalaureatum (TCC, ndt) para a vida da Igreja, e em particular de sua comunidade religiosa na Albânia pós-comunista.

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