sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Igreja Católica participa da comemoração pelos 500 anos da Reforma Protestante

O Papa Francisco, o bispo Munib A. Younan e o reverendo Martin Junge, respectivamente presidente e secretário geral da Federação Luterana Mundial, presidirão a comemoração ecumênica conjunta. A Reforma de Lutero fará 500 anos em 2017, quando serão ressaltar os sólidos progressos ecumênicos entre católicos e luteranos, além dos frutos recíprocos surgidos do diálogo. Do evento faz parte uma celebração comum baseada no guia litúrgico católico-luterano "Common Prayer” (Oração comum), publicada recentemente.
 
"A Federação Luterana Mundial se prepara para comemorar o aniversário da Reforma com um espírito de responsabilidade ecumênica. Estou profundamente convencido de que trabalhando pela reconciliação entre luteranos e católicos, trabalhamos pela justiça, a paz e a reconciliação, em um mundo desgarrado pelos conflitos e a violência”, declara Junge, secretário geral da FLM.

Por sua parte, o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, acrescenta: "Concentrando-nos na centralidade da questão de Deus e em um enfoque cristocêntrico, os luteranos e católicos poderemos celebrar uma comemoração ecumênica da Reforma, não simplesmente pragmática, mas com um profundo sentido da fé em Cristo crucificado e resuscitado”.

O acontecimento de Lund se insere no processo de recepção do documento de estudo "From conflict to comunion” (Do conflito à comunhão), publicado em 2013, que desde então tem sido amplamente distribuído entre as comunidades católicas e luteranas. O documento é a primeira tentativa, por ambas as partes, de descrever juntos, em nível internacional, a história da Reforma e de suas intenções.

No início deste ano, a FLM e o PCPUC enviaram às igrejas membros da Federação Luterana Mundial e às conferências episcopais católicas uma Oração Comum elaborada conjuntamente, que é um guia litúrgico para ajudar as igrejas a comemorarem juntas o aniversário da Reforma. Baseia-se no documento de estudo "Do conflito à comunhão: Comemoração luterano-católica comum da Reforma, em 2017” e apresenta os temas da ação de graças, do arrependimento e do compromisso de testemunho comum, com a finalidade de expressar os dons da Reforma e pedir perdão pelas divisões que se seguiram às disputas teológicas.

2017 coincidirá também com o 50º aniversário do diálogo internacional luterano-católico, que deu importantes resultados ecumênicos, entre os quais o mais significativo é a Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação (DCDJ). A DCDJ foi firmada pela Federação Luterana Mundial e a Igreja Católica, em 1999, e acolhida pelo Conselho Metodista Mundial, em 2006. A Declaração anulou disputas centenárias entre católicos e luteranos sobre as verdades fundamentais da doutrina da justificação, que estava no centro da Reforma, no século XVI.  ADITAL

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