1. Você só recebe 7 meses de salário por ano
É
isso aí: 5 dos seus 12 salários nunca chegam ao seu bolso. Vão
inteirinhos para o governo. Um brasileiro que ganha R$ 3 mil por mês
destina 40,98% desse dinheiro para pagar impostos e contribuições que
incidem sobre a renda (como IRPF e INSS), o consumo (ICMS, PIS, COFINS,
ISS...) e o patrimônio (IPVA, IPTU, ITR...). O cálculo é do Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os países
analisados, só a Suécia impõe uma carga tributária maior. "A diferença é
que a Suécia oferece serviços públicos de qualidade", diz João Eloi
Olenike, presidente do IBPT.
2. Comer pão torrado é perigoso
Quando
alimentos ricos em amido, como pão e batata, são expostos a
temperaturas altas, acima de 120 graus, produzem acrilamida: um composto
que está relacionado à incidência de câncer. Os estudos com a
substância foram realizados em ratos, e não há provas conclusivas de que
ela provoque tumores em humanos. Mas a acrilamida é considerada uma
questão séria pela OMS e pelas autoridades de saúde da Europa e dos EUA,
onde até já surgiu uma solução tecnológica para o problema: uma enzima
artificial, desenvolvida pela empresa de biotecnologia Novozyme, que
poderá ser adicionada às batatas durante a fritura e reduz em 50% a
formação de acrilamida. Enquanto ela não chega ao mercado, a
recomendação é evitar que a comida seja exposta a altas temperaturas.
Regule a torradeira para a potência mínima, e não deixe a batata fritar
até ficar amarronzada. "Os alimentos que adquirem um tom escuro ou que
queimam durante o preparo têm mais chance de conter acrilamida", diz o
médico nutrólogo Maximo Asinelli.
3. Coca e Pepsi contêm um ingrediente polêmico
Segundo
estudos publicados em 2007 pelo governo dos EUA, a substância metil
imidazol (4-MI) está ligada ao aumento no risco de câncer. Ela é
utilizada na fabricação de medicamentos, tintas e produtos agrícolas e
também está presente em alguns refrigerantes - pois é um subproduto do
corante caramelo IV, usado em bebidas. Segundo uma análise do Centro
para a Ciência no Interesse Público (CSPI), dos EUA, uma lata de
Coca-Cola brasileira tem 267 microgramas de 4-MI. É 66 vezes mais do que
a Coca da Califórnia - e 9 vezes acima do limite estabelecido pelo
governo de lá. Dos 9 países estudados pelo CSPI, o Brasil é líder no uso
da substância, também encontrada na Coca Diet, na Pepsi e na Pepsi
Diet.
A Coca-Cola nega qualquer risco, mas decidiu mudar sua
fórmula, na Califórnia, para diminuir o 4-MI e satisfazer a lei. No
Brasil, a fórmula não será alterada. A empresa diz que o uso do corante
observa os critérios da Anvisa e não traz risco. "A quantidade de 4-MI
ingerida pelo consumo de refrigerantes não é significativa", afirma. A
PepsiCo também diz que não há problema. "Não há evidência científica de
que o composto 4-MI em alimentos ou bebidas traga risco", afirma. A
Anvisa segue a mesma linha. "O consumo diário de 1 litro de refrigerante
de cola resultaria na ingestão de 1,2% do total aceitável para um
adulto." Ou seja: você teria de beber 83 litros de refrigerante por dia
para passar do limite seguro. O governo da Califórnia não concorda,
alegando que os efeitos do 4-MI ainda não são plenamente compreendidos. A
Food & Drug Administration, do governo dos EUA, diz que os
refrigerantes são seguros. Mas aceitou analisar uma petição do CSPI, que
pede o banimento da substância.
4. Há pedaços de inseto na sua comida
É
praticamente inevitável que, ao longo de todas as etapas de produção de
um alimento industrializado (colheita, processamento, embalagem, etc),
ele acabe sendo contaminado por fragmentos de inseto. Tanto é que, no
ano passado, a Anvisa publicou uma Consulta Pública para debater limites
toleráveis para eles. O documento sugere o seguinte: máximo de 10
fragmentos de inseto a cada 100 g de molho de tomate ou 100 g de
chocolate, e até 60 pedaços de inseto em 25 g de café torrado. O padrão
ainda está sendo estudado. "Hoje, a legislação brasileira não aceita
nenhum pedaço de inseto na comida", informa a Anvisa. Mas os insetos na
comida são uma realidade - e você já deve ter ingerido centenas de
fragmentos deles sem saber.
5. O chocolate corre risco de extinção
O
problema está no solo da África, que responde por 72% da produção de
cacau mundial. O cacaueiro gosta de crescer em florestas, à sombra de
árvores mais altas. Mas os produtores estão derrubando as outras
espécies para plantar só cacau. Com isso, a curto prazo a colheita
aumenta, mas o solo fica ressecado e erodido pela ação direta do sol.
"Em 20 anos, o chocolate vai ser como o caviar: tão raro e caro que as
pessoas não vão poder comprar", diz John Mason, diretor do Centro de
Pesquisas sobre Conservação da Natureza (NCRC), sediado em Gana, segundo
produtor mundial de cacau.
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