segunda-feira, 4 de abril de 2016

25 coisas que estão escondendo de você

1. Você só recebe 7 meses de salário por ano

É isso aí: 5 dos seus 12 salários nunca chegam ao seu bolso. Vão inteirinhos para o governo. Um brasileiro que ganha R$ 3 mil por mês destina 40,98% desse dinheiro para pagar impostos e contribuições que incidem sobre a renda (como IRPF e INSS), o consumo (ICMS, PIS, COFINS, ISS...) e o patrimônio (IPVA, IPTU, ITR...). O cálculo é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os países analisados, só a Suécia impõe uma carga tributária maior. "A diferença é que a Suécia oferece serviços públicos de qualidade", diz João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

2. Comer pão torrado é perigoso

Quando alimentos ricos em amido, como pão e batata, são expostos a temperaturas altas, acima de 120 graus, produzem acrilamida: um composto que está relacionado à incidência de câncer. Os estudos com a substância foram realizados em ratos, e não há provas conclusivas de que ela provoque tumores em humanos. Mas a acrilamida é considerada uma questão séria pela OMS e pelas autoridades de saúde da Europa e dos EUA, onde até já surgiu uma solução tecnológica para o problema: uma enzima artificial, desenvolvida pela empresa de biotecnologia Novozyme, que poderá ser adicionada às batatas durante a fritura e reduz em 50% a formação de acrilamida. Enquanto ela não chega ao mercado, a recomendação é evitar que a comida seja exposta a altas temperaturas. Regule a torradeira para a potência mínima, e não deixe a batata fritar até ficar amarronzada. "Os alimentos que adquirem um tom escuro ou que queimam durante o preparo têm mais chance de conter acrilamida", diz o médico nutrólogo Maximo Asinelli.

3. Coca e Pepsi contêm um ingrediente polêmico

Segundo estudos publicados em 2007 pelo governo dos EUA, a substância metil imidazol (4-MI) está ligada ao aumento no risco de câncer. Ela é utilizada na fabricação de medicamentos, tintas e produtos agrícolas e também está presente em alguns refrigerantes - pois é um subproduto do corante caramelo IV, usado em bebidas. Segundo uma análise do Centro para a Ciência no Interesse Público (CSPI), dos EUA, uma lata de Coca-Cola brasileira tem 267 microgramas de 4-MI. É 66 vezes mais do que a Coca da Califórnia - e 9 vezes acima do limite estabelecido pelo governo de lá. Dos 9 países estudados pelo CSPI, o Brasil é líder no uso da substância, também encontrada na Coca Diet, na Pepsi e na Pepsi Diet.

A Coca-Cola nega qualquer risco, mas decidiu mudar sua fórmula, na Califórnia, para diminuir o 4-MI e satisfazer a lei. No Brasil, a fórmula não será alterada. A empresa diz que o uso do corante observa os critérios da Anvisa e não traz risco. "A quantidade de 4-MI ingerida pelo consumo de refrigerantes não é significativa", afirma. A PepsiCo também diz que não há problema. "Não há evidência científica de que o composto 4-MI em alimentos ou bebidas traga risco", afirma. A Anvisa segue a mesma linha. "O consumo diário de 1 litro de refrigerante de cola resultaria na ingestão de 1,2% do total aceitável para um adulto." Ou seja: você teria de beber 83 litros de refrigerante por dia para passar do limite seguro. O governo da Califórnia não concorda, alegando que os efeitos do 4-MI ainda não são plenamente compreendidos. A Food & Drug Administration, do governo dos EUA, diz que os refrigerantes são seguros. Mas aceitou analisar uma petição do CSPI, que pede o banimento da substância.

4. Há pedaços de inseto na sua comida

É praticamente inevitável que, ao longo de todas as etapas de produção de um alimento industrializado (colheita, processamento, embalagem, etc), ele acabe sendo contaminado por fragmentos de inseto. Tanto é que, no ano passado, a Anvisa publicou uma Consulta Pública para debater limites toleráveis para eles. O documento sugere o seguinte: máximo de 10 fragmentos de inseto a cada 100 g de molho de tomate ou 100 g de chocolate, e até 60 pedaços de inseto em 25 g de café torrado. O padrão ainda está sendo estudado. "Hoje, a legislação brasileira não aceita nenhum pedaço de inseto na comida", informa a Anvisa. Mas os insetos na comida são uma realidade - e você já deve ter ingerido centenas de fragmentos deles sem saber.

5. O chocolate corre risco de extinção

O problema está no solo da África, que responde por 72% da produção de cacau mundial. O cacaueiro gosta de crescer em florestas, à sombra de árvores mais altas. Mas os produtores estão derrubando as outras espécies para plantar só cacau. Com isso, a curto prazo a colheita aumenta, mas o solo fica ressecado e erodido pela ação direta do sol. "Em 20 anos, o chocolate vai ser como o caviar: tão raro e caro que as pessoas não vão poder comprar", diz John Mason, diretor do Centro de Pesquisas sobre Conservação da Natureza (NCRC), sediado em Gana, segundo produtor mundial de cacau.

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