segunda-feira, 23 de maio de 2016

Autismo - Ilhados em seu próprio mundo

O termo autismo surgiria em 1912 - então, considerado apenas uma "alienação" em pacientes com esquizofrenia. Só em 1943 o austríaco Leo Kanner falou de autismo como um transtorno propriamente dito. Na época, achava-se que a causa era o ambiente em que a criança era criada. A culpa era dos pais. Hoje se acredita que a síndrome é causada por uma constelação de fatores diferentes, que não incluem influências psicológicas. Mas, finalmente, a ciência começa a encontrar padrões de variação genética comum entre autistas. Em um estudo publicado em 2010 na revista científica Nature, foi identificada em autistas uma prevalência 20% maior de uma anomalia rara em que se duplicam ou apagam certos genes - especialmente os relacionados ao desenvolvimento da criança.

Essas pequenas pistas estão muito distantes de uma eventual cura. Mas isso não quer dizer que nada possa ser feito. Quando o diagnóstico é precoce, a criança pode ser tratada com ajuda da terapia familiar e desenvolver certas aptidões, como socializar-se um pouco mais e melhorar a linguagem. Terapia comportamental, que reinforça comportamentos positivos com prêmios, pode ensiná-lo a mostrar o que quer. E remédios também atenuam alguns sintomas. Embora não haja medicamentos específicos para o autismo, eles atenuam sintomas como agressividade e depressão.

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Pastoral da Criança