RELEMBRANDO 2013: A internação de viciados. Ou: Qual é a causa secreta do padre Júlio Lancelotti? Ou: Caridade concupiscente é pecado!
Quando a 
Igreja Católica permite que tipos como o padre Júlio Lancelotti, da dita
 Pastoral de Rua, atuem livremente, corre o risco de se desmoralizar. 
Aliás, corrijo-me: desmoraliza-se, sim, sempre um pouco mais a cada dia,
 um pouco por dia, de forma contínua e, se querem saber, inexorável. Não
 recupera mais o que perde. O padre voltou à ribalta, ou ao palco, 
depois que um casal que o achacava acabou condenado, o que soou a muitos
 como uma absolvição do religioso. Ninguém nunca entendeu, ou entendeu, 
com quais elementos Lancelotti era chantageado. O certo é que, em sua 
infinita generosidade cristã, haveria comprado um carro de luxo para um 
ex-interno da Febem, de quem se tornou amigão. A hierarquia fez de conta
 que estava tudo bem.
Lancelotti pertence à tal “Pastoral de Rua”, uma herança maldita que a Escatologia
 da Libertação deixou para a Igreja. Pastorais as há muitas: de rua, do 
índio, disso e daquilo. Só falta criar a Pastoral dos Ateus Militantes. E
 minha ironia é menos absurda do que parece. Afinal, existem umas 
senhoras que se dizem “Católicas pelo Direito de Decidir”. Defendem a 
legalização do aborto. Católico a favor do aborto é, assim, como 
republicano a favor da canonização (que está em curso) de Barack Obama… 
Ou, se quiserem, como democratas que reconhecem em “Jorjebúxi” um 
estadista… Mas volto.
O governo 
de São Paulo decidiu dar eficácia à lei que permite a internação de 
dependentes químicos que perderam a condição de fazer as próprias 
escolhas. E atua cercado de todos os cuidados. Recursos públicos estão 
sendo empregados para mobilizar médicos, juízes, Ministério Público e 
OAB. Trata-se, já escrevi aqui, de uma situação realmente delicada. A 
chance de haver abusos em casos assim é grande. Daí a necessidade de 
cuidar das margens de erro.
Muito bem!
 O que fez o padre? Foi para a rua, como é de seu costume, quando, do 
outro lado, existem iniciativas que não são comandadas pelo PT, um dos 
ídolos pouco pios diante do quais ele se ajoelha.
Tenta 
pespegar na iniciativa a pecha de “higienismo”, selo que passou a usar 
para designar supostas ações de “limpeza social”, que, de fato, nunca 
existiram. Qual é a tese do padre? As cidades brasileiras precisam de 
assistência social, de especialistas que atendam os drogados nos lugares
 onde estão, que acompanhem o seu caso etc. e tal. Lancelotti, pelo 
visto, acha que todo drogado de rua tem direito a uma espécie de babá, 
que, segundo se entende, tem de respeitar “a sua vontade”, como afirmou 
outro padre, também presente ao protesto.
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