quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Fundada no Japão, Igreja Messiânica tem mais de 18 mil seguidores no DF

No centro, uma frase em caligrafia japonesa, mais conhecida como Imagem da Luz Divina, com a mensagem “Grandioso Deus da luz, clara e verdadeira”, remete à origem da religião. À direita, uma foto do fundador. À esquerda, um arranjo de ikebana. Todos que entram se dirigem ao altar e fazem três reverências. A primeira, para Deus, criador do universo. A segunda, para o mundo espiritual, ao qual todos retornarão quando encerrarem a missão na Terra. E a terceira, para o mundo material, o visível. Em seguida, três palmas sequenciais. É assim que os membros da Igreja Messiânica Mundial do Brasil (IMMB) saúdam os três mundos nos quais a fé está estabelecida: o divino, o espiritual e o material. A explicação do ritual é simples para o responsável pela Igreja Brasília, ministro Sandro Nunes. “Quando você visita a casa de alguém, assim que chega, cumprimenta o dono. É uma questão de costume, respeito.”
 

Fundada em 1935, no Japão, por Meishu-Sama, em português, “Senhor da Luz”, a igreja chegou duas décadas depois ao Brasil. Aqui, adotou o calendário litúrgico da Igreja Católica. Assim, na próxima quarta-feira, Dia de Finados, os messiânicos realizam uma das suas celebrações mais importantes: o culto dos antepassados. Este ano, para o brasiliense, a data será ainda mais especial. A oração será conduzida pelo presidente da IMMB, o reverendo Marco Antonio Baptista Resende, no templo da Entrequadra 315/316 Norte. “Nesse dia, reconhecemos toda a existência da comprovação do mundo espiritual. E a gente agradece toda essa combinação que acontece há milhares de anos até chegar na nossa existência”, justifica Sandro Nunes a importância da data.

O objetivo dos messiânicos é a criação de um paraíso terrestre. Para eles, isso só seria possível com a erradicação das doenças, da pobreza e dos conflitos. Na capital federal, a igreja completará 50 anos em 2017, tem 18 mil membros e 15 unidades, chamadas de Johrei Centers. Os adeptos são guiados por três pilares: o bem, a verdade e o belo. O bem consiste na benfeitoria que o fundador da igreja fez ao apresentar a verdade — Deus — à população. A verdade é o Deus supremo, criador de tudo e todos. E o belo é a pureza de sentimentos, pensamentos e uma forma de gratidão — representado no altar por um arranjo de ikebana.
 
+ em CB

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