quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Assembleia de Deus - Ministério Perus é suspeita de ocupar terreno público indevidamente

O FalaKarranca recebeu a denúncia de que o terreno público no qual está construído o templo da Igreja Assembleia de Deus - Ministério Perus foi ocupado indevidamente. A Karranca foi então investigar.

FONTE: FALAKARRANCA

O terreno localizado na esquina da Avenida João Alves Filho com a Rua João Marinho dos Santos foi adquirido pela Chesf e transferido ao município durante a construção da nova cidade. No dia 18 de março de 2004, o conhecido pastor Jorge dos Santos, líder da Assembleia de Deus, pediu a concessão de direito real de uso de 1.600,00 metros quadrados para a construção do templo. A administração Rosa Maria autorizou a concessão de metade do terreno solicitado, por um período de 30 anos, mas para outras finalidades.

A Lei nº 8.666/93, que trata da alienação de bens da administração pública, na sua Seção VI, artigo 17, fala que qualquer imóvel do município, inclusive o terreno, só deve ser concedido se houver "a existência de interesse público devidamente justificado". Então, para não entrar em conflito com a lei, a gestão Rosa Maria, apoiada pela Câmara de Vereadores, concedeu o terreno onde hoje está o templo para "a construção de uma sede social destinada a trabalhos sociais, assistência cristã beneficente, cuidados com os necessitados, órfãos e da velhice desamparada, manter sociedades beneficentes, creche, orfanato e asilo, atuar na recuperação de viciados, dependentes químicos e excluídos da sociedade civil" (Lei Municipal nº 6/2004). Contudo, ao visitar o local a Karranca viu (e o leitor também verá) que a maior parte do terreno foi utilizada para sediar o templo onde ocorrem os cultos da Assembleia de Deus.

Ao ser procurado, o pastor Jorge falou que as atividades sociais são realizadas no salão construído no primeiro piso do prédio, com acesso pela rua João Marinho dos Santos. Segundo ele, o antigo templo também é usado para esse fim. A Associação Assistencial Comunitária Azarias - AACAZA seria a responsável pelas atividades. O pastor apresentou também registros de aula de música e cursos profissionalizantes de costureiro industrial e assistente de cabeleireiro promovidos em 2015. As atividades estão paralisadas por falta de interesse dos órgãos públicos municipais, que deveriam incentivá-las, segundo o pastor.

MAIS EM: www.falakarranca.com

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