O conteúdo dos trotes é tão variável quanto o número de instituições de ensino superior espalhadas pelo Brasil, e nem todos os estudantes consideram a experiência ruim. O estudante de Ciências Biológicas da Universidade Regional de Blumenau (Furb) Rafael Bona, 20 anos, acredita que eles podem contribuir para a integração entre os alunos.     Ao entrar na universidade, ele e seus colegas de curso tiveram que tomar banho numa mistura de frutas podres, ovos e farinha e passar uma bala, que caiu algumas vezes no chão, de boca em boca. A programação, no entanto terminou em confraternização num bar.     “Trote com limite, com certo respeito, é importante para conhecer os veteranos e é uma brincadeira. O problema é quando há exageros”, opina Rafael.     Muitas universidades têm apostado no chamado “trote solidário”, em que veteranos e novatos socializam enquanto visitam creches ou arrecadam alimentos, por exemplo.     Outras instituições, como a UFMG, reforçam a recepção oficial. Os estudant...