terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

A cultura de violência no trote universitário

O conteúdo dos trotes é tão variável quanto o número de instituições de ensino superior espalhadas pelo Brasil, e nem todos os estudantes consideram a experiência ruim. O estudante de Ciências Biológicas da Universidade Regional de Blumenau (Furb) Rafael Bona, 20 anos, acredita que eles podem contribuir para a integração entre os alunos.

Ao entrar na universidade, ele e seus colegas de curso tiveram que tomar banho numa mistura de frutas podres, ovos e farinha e passar uma bala, que caiu algumas vezes no chão, de boca em boca. A programação, no entanto terminou em confraternização num bar.

“Trote com limite, com certo respeito, é importante para conhecer os veteranos e é uma brincadeira. O problema é quando há exageros”, opina Rafael.

Muitas universidades têm apostado no chamado “trote solidário”, em que veteranos e novatos socializam enquanto visitam creches ou arrecadam alimentos, por exemplo.

Outras instituições, como a UFMG, reforçam a recepção oficial. Os estudantes são convidados a participar de atividades culturais, discussões sobre cidadania e passeios a locais que pertencem à instituição, como museus. Essa também é a estratégia adotada pela Unesp, onde o trote tradicional é proibido há 20 anos.

“Queremos ter alunos com ótimas recordações de seu ingresso na universidade. Os casos de trotes tradicionais, violentos, são cada vez mais raros e, quando ocorrem, são investigados”, informa o coordenador da Unesp.

Mais em https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-cultura-de-violencia-no-trote-universitario/

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