‘DIVINO AMOR': FILME FUTURISTA É UMA CRÍTICA À HIPOCRISIA DO BRASIL EVANGÉLICO DE BOLSONARO

O filme é um retrato ficcional do Brasil em 2027. Veja, não é tão distante assim. Nesse futuro imaginado nosso país é predominantemente evangélico. Mas que tipo de evangélico? Um evangélico neopentecostal, triunfalista, individualista e adepto da teologia do domínio.

O filme inicia, sob a narração de uma voz infantil, em uma celebração tipicamente neopentecostal, com luzes, música moderna, dança, ambiente típico de uma rave. A voz infantil situa o tempo e explica que o carnaval não é mais a festa principal do país – foi substituída por uma festa gospel chamada de “festa do amor supremo”.

Essa mudança revela uma das bandeiras do neopentecostalismo histérico que apoia as heterodoxias defendidas pelo atual governo: a imposição de uma cultura cristã sobre qualquer outra cultura não-cristã. Essa é a base da teologia do domínio, uma doutrina de prática antiga, que começou nos primórdios do cristianismo e foi ressuscitada pelo movimento neopentecostal no século 20.

Mais em https://theintercept.com/2019/07/17/divino-amor-critica-evangelico-bolsonaro/

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