terça-feira, 26 de novembro de 2019

Intercept fala sobre Dorothy Stang

missionária Dorothy Stang caminhava na manhã de 12 de fevereiro de 2005 às margens de uma estrada da Amazônia quando foi abordada por dois pistoleiros. Ela estava sozinha. Mas não deveria.

Doti, como era conhecida, incomodava fazendeiros e recebia ameaças desde o início dos anos 2000. A americana de 73 anos, nascida em Dayton, Ohio, havia chegado ao Brasil em 1966 e batalhava pela criação de assentamentos que garantissem renda para famílias pobres, desde que elas preservassem a floresta. O modelo que Dorothy defendia, batizado de Projetos de Desenvolvimento Sustentável, os PDS, resistiu por uma década. Agora, eles correm o risco de colapso pela falta de apoio dos órgãos que têm a obrigação legal de protegê-los, num jogo de empurra-empurra infinito. E a situação piorou com o presidente Jair Bolsonaro, que vem desmontando os sistemas de proteção da floresta.


A filosofia da missionária ia contra a cultura do Pará profundo, uma região que atraiu fazendeiros que enxergam o desmatamento como única forma de prosperidade econômica. Árvores viram troncos valiosos; e o solo, campos de soja e gado. A missionária queria acabar com esse falso dilema dos fazendeiros — que hoje ocupam e tentam acabar com os PDS de Doti.


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