Nós, os juristas, vistos pelas pessoas normais

A cultura juridiquês é prejudicial para todos nós, “operadores do direito” – que, por sinal, é outro termo medonho. Além de estimular comportamentos arrogantes como o do Min. Marco Aurélio e passar uma imagem de “ego inflado” dos juristas para as pessoas normais, essa cultura nos coloca sob constante vigilância em nosso cotidiano. É por conta dessa cultura que nos deparamos com casos como o da juíza do Rio de Janeiro que foi menosprezada pelo prefeito por ter tatuagens, como o da advogada que foi barrada em um Fórum em Rondônia por estar vestindo uma blusa decotada nas costas (nada mais obsceno do que mostrar as costas!) ou como o do juiz do Distrito Federal que se recusou a iniciar a audiência até que o advogado estivesse com uma gravata. Profissionais que deveriam apenas se preocupar em fazer um bom trabalho, precisam se preocupar constantemente com o seu modo de agir, falar e se portar.

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