Quem são os evangélicos calvinistas que avançam silenciosamente no governo Bolsonaro

Em 24 de janeiro, o governo Bolsonaro passou a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, para as mãos de Benedito Guimarães Aguiar Neto, até então reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tão logo Neto foi anunciado, parte da comunidade acadêmica e da imprensa repercutiu os posicionamentos anticiência do que agora é o chefe da maior agência de fomento à pesquisa no país. Neto é opositor do evolucionismo e adepto do chamado “Design Inteligente” – um outro nome ao criacionismo que sua turma tenta impor como teoria reconhecida que deve ser ensinada nas escolas e universidades. Este é um risco real, mas não é o único.

A nomeação do ex-reitor da Mackenzie marca a presença cada vez maior e influente no núcleo do governo de um grupo evangélico tão reacionário quanto discreto: os calvinistas. Neto se junta aos pastores Sergio Queiroz e Guilherme de Carvalho, que já integram o time de Bolsonaro. Fora do governo, o apoio dos calvinistas ao governo é maciço, como vimos com a Presbiteriana Central de Londrina – em que o pastor pediu explicitamente aos membros para assinaram o apoio a criação do novo partido de Bolsonaro, Aliança pelo Brasil.

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