Últimas notícias sobre o clitóris

As mulheres têm o privilégio de possuir o único órgão humano com a exclusiva função de proporcionar prazer. “O pênis serve também para a emissão de urina e a procriação. Mas o clitóris existe somente para o prazer, o que o torna muito interessante”, diz a ginecologista Reyes López. Interessante também porque oferece um gozo supremo: “Acho fascinante que suas terminações nervosas por milímetro quadrado sejam muitíssimo mais numerosas que as da glande do pênis”, diz López. Mais precisamente o dobro: 8.000. Um emaranhado elétrico extremamente denso, pronto para ser ligado até atingir o orgasmo.

Tão precioso recanto do corpo foi esquecido, repudiado, menosprezado e, ainda hoje, mutilado. Todo um símbolo da história feminina. Quem resume isso é a mulher que provavelmente mais se aprofundou na história e na anatomia do clitóris, a urologista australiana Helen O’Connell, que em 1998 o revelou sob a luz da ciência: “Negamos completamente seu significado como órgão, o extirpamos deliberadamente”, diz com veemência do seu consultório em Melbourne, por videoconferência. “A sexualidade feminina esteve encerrada na vergonha e na ignorância desde o começo dos tempos. Portanto, não é surpreendente que não se conheça sua anatomia. É nossa herança cultural”, insiste.

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