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Mostrando postagens de abril, 2020

Bolsonaro quer perdão à sonegação de igrejas evangélicas

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na última segunda-feira, 27, no Palácio do Planalto com o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e com o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, no encontro, a portas fechadas, o presidente cobrou uma solução para dívidas tributárias que as igrejas possuem com o Fisco. Bolsonaro já ordenou à equipe econômica “resolver o assunto”, mas a queda de braço continua por resistência do órgão. Um eventual perdão das dívidas traria prejuízo às contas públicas. A Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por R. R. Soares (com quem o presidente já se encontrou em outras ocasiões), acumula R$ 144 milhões em débitos inscritos na Dívida Ativa da União – terceira maior dívida numa lista de devedores que somam passivo de R$ 1,6 bilhão. Mais em  https://poliarquia.com.br/2020/04/30/bolsonaro-quer-perdao-a-sonegacao-de-igrejas-evangelicas/

Poesia é boa aliada na era da pandemia, avalia Mia Couto

Conversar com o poeta e biólogo moçambicano Mia Couto faz bem à saúde. Nesta entrevista exclusiva ao Correio, ele traça com leveza e contundência um cenário poético e, ao mesmo tempo, real da pandemia. “O problema, ou melhor, os problemas, foram os fatores de desumanização que estão inscritos nos modelos de fazer economia e política (atualmente). Há quem acredite que tudo isso vai ser repensado depois desta epidemia. Mas eu não sou tão otimista”, afirma. “A imbecilidade não será vencida num virar da folha”, acrescenta. Mas destaca: “É possível que valorizemos de forma mais justa quem está à nossa volta e são ofuscados pelo brilho das carreiras de sucesso: os médicos, os enfermeiros, os professores, os catadores de lixo, os jornalistas, todos aqueles que neste momento de crise se revelam com toda a dimensão humana das suas profissões”.   Mais em  https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2020/04/22/interna_diversao_arte,846997/poesia-e-boa-alia...

Pandemia do coronavírus é a hora da verdade para o novo capitalismo

Tente se esquecer do coronavírus e olhar para trás. Para 24 de junho de 2019. Nesse dia, o The New York Times publicou uma carta assinada por bilionários como George Soros, Chris Hughes (um dos fundadores do Facebook) e muitos outros pedindo um imposto (moderado) à riqueza. Larry Fink, o diretor da BlackRock e teoricamente o homem mais poderoso do mercado, há dois anos fala que as corporações devem pensar não só nos acionistas, e sim “nos funcionários, nos clientes e nas comunidades em que operam”. Milhares de empresas ficaram desde então repetindo que conseguir valor ao acionista não é seu único objetivo. Pois bem, chegou a hora da verdade. A resposta a essa crise será diferente da de 2008? As empresas se lembrarão, dentro de sua margem de ação, desses “grupos de interesse”? Mais em El País

Número de casos confirmados de COVID-19 no Brasil

Os dados incluem todos aqueles contabilizados a partir de boletins das secretarias estaduais (via Brasil.IO), da plataforma oficial do Ministério da Saúde e casos mais recentes recebidos por outras fontes. Todos os dados aqui presentes podem ser conferidos diretamente com as fontes consultadas e na plataforma oficial do Ministério da Saúde. Novidade: tabela com evolução temporal por município.

Byung-Chul Han: “Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”

As Torres Gêmeas, edifícios idênticos que se refletem mutuamente, um sistema fechado em si mesmo, impondo o igual e excluindo o diferente e que foram alvo de um ataque que abriu um buraco no sistema global do igual. Ou as pessoas praticando binge watching (maratonas de séries), visualizando continuamente só aquilo de que gostam: mais uma vez, multiplicando o igual, nunca o diferente ou o outro... São duas das poderosas imagens utilizadas pelo filósofo sul coreano Byung-Chul Han (Seul, 1959), um dos mais reconhecidos dissecadores dos males que acometem a sociedade hiperconsumista e neoliberal depois da queda do Muro de Berlim. Livros como A Sociedade do Cansaço, Psicopolítica e A Expulsão do Diferente reúnem seu denso discurso intelectual, que ele desenvolve sempre em rede: conecta tudo, como faz com suas mãos muito abertas, de dedos longos que se juntam enquanto ajeita um curto rabo de cavalo. Mais em El País Brasil