Poesia é boa aliada na era da pandemia, avalia Mia Couto

Conversar com o poeta e biólogo moçambicano Mia Couto faz bem à saúde. Nesta entrevista exclusiva ao Correio, ele traça com leveza e contundência um cenário poético e, ao mesmo tempo, real da pandemia. “O problema, ou melhor, os problemas, foram os fatores de desumanização que estão inscritos nos modelos de fazer economia e política (atualmente). Há quem acredite que tudo isso vai ser repensado depois desta epidemia. Mas eu não sou tão otimista”, afirma. “A imbecilidade não será vencida num virar da folha”, acrescenta. Mas destaca: “É possível que valorizemos de forma mais justa quem está à nossa volta e são ofuscados pelo brilho das carreiras de sucesso: os médicos, os enfermeiros, os professores, os catadores de lixo, os jornalistas, todos aqueles que neste momento de crise se revelam com toda a dimensão humana das suas profissões”.  

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