“Não dá pra fazer uma crítica à LGBTfobia sem questionar a família”, diz Amanda Palha

Amanda Palha é militante, travesti, educadora popular e assessora parlamentar. Uma fala provocadora (no melhor sentido da palavra) no debate “Família, religião e política” durante o Seminário Internacional “Democracia em colapso?”, em outubro de 2019, atraiu ataques de grupos religiosos e de extrema direita. Na ocasião, Amanda questionou a tentativa contínua de parte do movimento LGBT em dizer que não é uma ameaça à família tradicional e suavizar o atrito com conservadores: “Cabe a radicalização nossa também, de afirmar com todas as letras o que é uma estratégia política crítica anti-sistêmica: ‘ah, vocês querem destruir a família…’ sim. Queremos. Porque se a gente não quiser, não vai ser ameaça. E se a gente não perceber isso, a direita faz questão de corrigir nossa burrice, porque eles falam isso pra gente. ‘Vocês só são ameaça se quiserem mexer na família. Se quiserem desregrar o sexo e desnormatizar o desejo’ e a gente diz o quê? Que não quer ser ameaça?”

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