Existem basicamente dois tipos de linguistas. Para ser um pouco mais
específico, dois tipos de analistas do sentido de maneira geral. O
espectro vai da filosofia da linguagem à analise do discurso (não
necessariamente esta é uma linha reta, porque as questões se superpõem).
Em um extremo, estão os que pensam que as palavras se referem a
coisas previamente existentes: existe um líquido insípido e inodoro a
que chamamos “água” (se aquecida, “água quente”). Conceitos dão conta de
classes de coisas: “árvore” pode ser um exemplo.
Para esse time, o mundo é estável.
No meio do caminho, estão os que gostam de destacar que há coisas
diferentemente nomeadas em culturas diferentes. Por exemplo, há línguas
que distinguem e outras que não dão nomes diferentes para cursos d´água
que desembocam em outro curso d´água ou no mar, entre outros critérios.
Segundo o Houaiss, por exemplo, igarapé é um “riacho que nasce na mata e
deságua em rio”. Para algumas línguas, o critério é o tamanho do curso:
daí “riacho”, “arroio”, “rio” etc.
Para esse time, o mundo é estabilizado de maneira diferente em cada cultura, o que se reflete mais ou menos na língua.
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