Karen Armstrong: “É muito fácil dizer que é religião, mas o terrorismo é sempre político”

De Deus ao Twitter. Da música ao jihadismo. Karen Armstrong transforma uma conversa numa montanha russa de conceitos, na qual aparece, recorrente, a palavra “compaixão” como bálsamo para muitos dos problemas que inquietam esta sociedade – que, na sua opinião, não é o que acredita ser. Na organização Charter for Compassion, ela se esforça para transformar um mundo onde as pessoas pensam excessivamente em si mesmas e muito pouco nas demais.

Pequena e enérgica, Armstrong fala durante este encontro em Oviedo, na Espanha, por ocasião de seu recente Prêmio Princesa das Astúrias de Ciências Sociais, sobre as semelhanças entre as religiões. E expressa espanto ante certas modas atuais que se apresentam como libertadoras. Apaixonada pelo fenômeno religioso, ela explicou em detalhes, nas páginas do livro Los Orígenes del Fundamentalismo (As Origens do Fundamentalismo, ainda sem edição no Brasil), por que ocorre a radicalização religiosa. E ressaltou no ensaio Em Nome de Deus, editado pela Companhia das Letras, a importância para o ser humano de acreditar na própria transcendência.

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