sábado, 12 de novembro de 2011

Dia 11 de novembro/2011 ficará na história de Canindé de São Francisco como "O Dia da União entre Executivo e Legislativo" - O Novo Messias se prenuncia

Canindé de São Francisco/SE – O numero onze é detestado na cultura Oriental; nos Estados Unidos da América ele foi pintado como “O Dia Negro” mais em Canindé de São Francisco ele será lembrado como uma data que entrará para a história por ter conseguido vários feitos de uma só vez e inclusive por marcar, em tese, a vinda do Novo Messias da política de Canindé de São Francisco.

A solenidade de entrega dos Títulos de Cidadão Canindeense foi fechado a chave de ouro com um ato do prefeito Orlandinho que ficará na história: a doação do terreno onde fica o plenário da Câmara Municipal de Vereadores para o Poder legislativo Municipal. Foi um grande ato.

A maior prova de que o prefeito Orlando Porto de Andrade não é perseguidor ficou evidenciado e percebido ontem, 11, quando a Câmara Municipal de Vereadores fez a entrega merecedora dos Títulos de Cidadão Canindeense para as vinte personalidades ali presentes para essa finalidade.

O CAD-Clube Altemar Dutra estava lotado. Era possível ver ali pessoas de vários níveis sociais que compõem a esfera da municipalidade no município: professores, alunos, crianças, jovens, idosos, autoridades de fora do município, evangélicos, estrangeiros (2), líderes de entidades, autoridades como prefeitos Frei Enoque, deputado federal Pastor Heleno Silva, ex-deputado Aroaldo Santa e família juntamente com a vereadora Ana Rita da cidade de porto da Folha, Diretor Administrativo da Câmara de Vereadores Reginaldo Perete dos Santos, vice-prefeito Marcondes Apolônio Marinho, deputado estadual Jeferson Andrade, secretário de Governo Jorge Araújo, vice-governador Jackson Barreto, deputado estadual Pastor Antônio, a participação da imprensa local nas rásdios Xingó FM, Amanhecer FM, Revista Canindé, Jornal do Sertão, Tony Correia, Adeval Marques, Genilson Santos, vereadores e o prefeito Orlando p. de Andrade que se mostrava muito bem, pois esbanjava saúde com sua pele corada e mostrando uma pequena pança e risos pra todos os lados.

O Mestre do Cerimonial, o estudante de Direito Renner Alves, também um dos homenageados, leu todas às biografias onde os próprios biografados fizeram uso da palavra e agradeceram o recebimento do certificado demonstrando prazer e orgulho pelo recebimento.

Ao final de tudo e já no encerramento do evento o prefeito Orlando Porto de Andrade - Orlandinho - assinou o termo de doação do terreno onde fica localizado o Plenário Ademar Rodrigues de Assis – Ademar Teles – para o Legislativo Municipal de Canindé de São Francisco, marcando de forma definitiva esse ato para a história da política em nosso município. Foi um grande ato onde nenhum prefeito anteriormente teve essa iniciativa. Só quem usa da vontade política e coloca as boas realções acima de tudo é que é feliz com essas idéias.

Orlandinho poderia se quisesse não efetuar esse ato agora, pois em assim sendo, representa conquistas e avanço em favor daquele que está no poder atualmente, no caso, os vereadores que compõem a bancada de oposição na casa ao atual gestor, porém e ao invés disso, preferiu fazer o que todo político deveria fazer: governar acima das diferenças. Assim sendo, usando essa prerrogativa ética e responsável, assinou ao termo de doação que torna propriedade do Poder Legislativo Municipal o terreno do plenário.

A demonstração ali apresentada tem uma grande mensagem: uma cidade que os poderes não estão em consonância tende-se a não evoluir cultural, social, financeira e humanamente, onde o grande perdedor é povo. Foi assim que ficou claro a rixa entre os poderes do Executivo e do Legislativo Municipal por conta das eleições para presidente da Câmara Municipal de Vereadores em janeiro de 2011 que culminou na posse de Joselildo Almeida e entrou para a história como o grupo de oposição chamado de G-5 onde era composto por: Juarez dos Santos, Joselildo Almeida do Nascimento, Edimilson da agrovila, Luciano Ferreira da Silva e Adriano de Santana Feitoza.

Tendo observado que sua estratégia política de fazer o sucessor de Linduarte Caetano Torres na casa fracassou, Orlandinho viu o surgimento de um novo grupo de oposição com uma postura forte e com um recado bem exposto: “Viemos para fazer oposição”.

Desde que assumiram os seus discursos na tribuna do Legislativo Municipal eram marcados com o peso do tom na voz, gestos fortes que denotavam uma certa postura incisiva, oratórias voltadas para ataques e denuncias de má condições em alguns setores do Executivo, principalmente a secretaria de saúde, onde resultavam em requerimentos para formação de comissões de parlamentares com intuito de visitar determinados departamentos e outras situações. O Revista Canindé acompanha todas às terças e quinta-feira as sessões do Legislativo Municipal e pode ver de perto que os vereadores da oposição não estavam brincando. Vezes foram algumas que fomos convidados a acompanhar aos vereadores e registrar o fato e é por isso que temos propriedade para escrever.

Talvez, nos momentos em que ficou sozinho para refletir, Orlandinho tenha engolido a sua própria saliva com muito desgosto, pois a prenuncia de uma nova rota política lhe parecia surgir bem debaixo dos seus pés e por antigos aliados que ele mesmo ajudou a construir. É um templo que parecia ruir a cada dia.


Hoje o que podemos ver é uma certa sintonia entre os poderes onde a mudança de postura do Legislativo Municipal vem mudando muito. O tom é mais leve, a postura tem outra maneira de ser e os discursos e oratória pesada cederam espaço para os argumentos e conversas baseadas no campo das boas relações que, aliás, deve ser a balística para os entendimentos e a consolidação da harmonia. Nenhum poder dura com a guerra e sobre tudo àqueles que usam a cólera e ira como instrumento de trabalho. Canindé deve ser de paz e quem deve dar em primeira mão esse exemplo são as esferas dos poderes. Atentai-vos bem.

Quando o Legislativo Municipal votou para que o recurso do município ser cortado em oitenta por cento viu-se de perto o que um ato de qualificação infeliz pode causar e é ai que podemos reafirmar, como dissemos antes, quem paga é o povo. A Câmara Municipal é forte no que concerne as suas atribuições e a situação implantada foi também um ato qualificado como infeliz. Como resultado para as duas partes: a desunião dos poderes, a desarmonia nas relações, os desentendimentos, as afrontas e até um armistício de inimizades.

Podemos dizer que esta página foi virada ontem quando Orlandinho assinou ao termo de doação e deixou claro que casualidades acontecem no decorrer de nossas vidas e cabe a nós superá-las de forma a refazer o tecido da vida nos campos das relações.

Para governar é preciso antes de tudo ter amor, assim disse o maior líder que já existiu há dois mil e onze anos atrás, Jesus Cristo. Para governar é preciso ter vontade política e comprometimento social, faz-se necessário governar em nome da coletividade, merece ter clareza, atitude, ações e gestos que denotem humanismo, gentileza, ser duro sem perder a ternura e gestificar de forma harmoniosa. Quem chega pela paz tem obrigação de manter a paz e Orlandinho tem feito isso em seu governo.

Na entrega dos certificados de cidadãos canindeenses todos  ganharam, desde o público até aos homenageados e de forma especial o Executivo e o Legislativo Municipal, pois com toda a certeza a lei da reciprocidade foi implantada mais uma vez e assim pode-se dizer que: mais uma página na história foi virada.

De forma especial quem deve estar saboreando esses feitos e ganhos são àqueles que intermediaram como mediadores de conflitos (?) ao saber que participou de forma justa e contribuíram, da sua maneira e de forma efetiva, para esse processo, no que, permita-nos o Revista Canindé esteve presente e foi importante para essa nova sintonia entre Executivo e Legislativo.

Orlandinho, enquanto gestor, fez um grande ato: reformou e ampliou o Plenário Ademar Rodrigues de Menezes e de canja ainda deu como sobre mesa a doação do terreno onde o prédio esta situado para o Poder Legislativo Municipal.

Para Orlandinho fica o aprendizado de que: é preciso ter poder de decisão e ser transparente num processo sucessório cujas penas, se não transparente, pode culminar em conflito de relações. Custe o que custar é preciso não subestimar a inteligência dos adversários e jogar é perigoso demais. O custo político pode ser alto.

Para o jovem parlamentar de 803 votos, Pank, também ficou outra grande lição: conflito de relações é para ser discutido entre as partes “interessadas” onde o alimento para a solução desses dever sempre o diálogo e não a seiva nutriente que gera inimizades e é principal causadora dos problemas na humanidade. Um homem, cônscio dos seus deveres, responsabilidades enquanto política, sabedor do seu papel de parlamentar não pode colocar uma situação pessoal ou de um grupo sobrepondo-se a de uma grande maioria que ele representa. A sociedade estava atenta.

Foi um grande ato de amizade, que provou ele não ter ressentimentos, desejos escusos e muito menos inimizades a ninguém e Pank pode ver e tirar suas dúvidas naquele momento e dizer: estou de volta pra casa, outra vez.

Podemos dizer que Orlandinho e Pank marcharam juntos outra vez num novo processo sucessório para prefeito municipal onde o G-5 não mais existe e sim uma formação em nome da democracia. Juarez dos Santos reafirma que é candidato, Edmilson da agrovila apoiará Pank, Luciano Ferreira da Silva declara-se candidato a prefeito e Adriano de Bomfim será oposição como sempre. E tudo como dantes no quartel de Abrantes.

O grande ato foi: a inauguração do Plenário Ademar Rodrigues de Assis, a emissão dos títulos de cidadão canindeense, a doação do terreno do Plenário para o Legislativo Municipal e a consolidação entre o antigo G-5 aderindo ao projeto de sucessão política de Orlando Porto de Andrade.

Orlandinho só precisa dizer, anunciar, de forma efetiva, quem é o candidato escolhido e aprovado pelo grupo. Se a escolha for como a profecia bíblica que prenunciava o novo Messias, com a maior das certezas será muito bem vinda, pois o que de maior importa é o desenvolvimento social, econômico e o fortalecimento da nossa região, levando em consideração a união do grupo que iniciou a luta com Orlandinho. Soldados não podem ser abandonados no campo de batalha.

Sobre o Novo Messias é artigo interessantíssimo que escreverei adiante quando chegar a hora, contudo, se assim proceder a informação, temos uma mensagem codificada para quem deseje decifrar a respeito de quem estamos falando.

A mensagem codificada sobre o Novo Messias é:

“Ele virá do seio do povo de onde nunca saiu, juntará as “nações” em prol do projeto; seu trânsito é livre no Alto e Baixo Egito e reparará a desunião entre os pares ajudando a subir àquele que está em segundo plano”

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