segunda-feira, 15 de abril de 2013

Angélica desmente traição em entrevista e avisa: 'Não sei se eu ia perdoar'


Angélica parece já ter se acostumado a lidar com os boatos que surgem em torno de sua vida longe do trabalho. Casada com Luciano Huck há oito anos, mãe de três filhos, Joaquim, de 8 anos, Benício, de 5 anos, e Eva, de 6 meses, a apresentadora voltou a afirmar em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da "Folha de São Paulo", que os comentários sobre uma suposta traição do marido são mentirosas e que não teria problema em admitir caso acontecesse.

"Se eu fosse traída, não sei nem se eu estaria casada mais (risos). Não sei se eu ia perdoar", admite a apresentadora, após mais uma dia de gravação do seu programa, "Estrelas", no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. "Essa notícia foi uma novidade ridícula, sem fundamento. A pessoa que inventou isso vai ser responsabilizada. É uma mentira."

Angélica, no entanto, prefere não citar o responsável pelo boato. "Não vou colocar azeitona na empada dessa pessoa". Em seguida ela é questionada se foi traída. Sem pensar duas vezes, responde: "Eu fui! Mas traí também. Já traí e fui traída. Mas não eram relacionamentos que tinham a importância e a consistência que tem o meu hoje. Nossa família é a coisa mais sagrada para a gente", faz questão de frisar.

Ainda durante a conversa, a mulher de Luciano Huck rebate as especulações de que o casal não poderia anunciar uma separação devido a contratos publicitários. "Neguinho viaja. A gente nem tem contrato juntos. Se tivéssemos, acima de qualquer coisa, eu ia me preocupar é com a cabeça dos meus filhos. Nosso relacionamento é para a vida toda".


Em novembro, a apresentadora completa 40 anos e demonstra estar bem resolvida com a idade redonda. "Que numerozinho mais sem graça, 39. Vou arredondar pra 40 (risos). Tô me sentindo feliz. O corpo, o cabelo, a pele, lógico que com 30 eram diferentes. Mas tanta coisa eu ganhei nesses dez anos: fiz meus três filhos, formei minha família. Me tornei uma pessoa mais tranquila", explica ela, admitindo que faz análise duas vezes por semana desde os 23 anos.

Ela conta que momentos antes de ir ao encontro da jornalista, no restaurante do hotel, ouviu um comentário inusitado sobre o seu marido. "Tinha uma mesa com quatro senhores de uns 70 anos. Passei sorrindo, porque eles ficavam me olhando. Aí, um deles falou: 'Tá vendo aquela ali? Ela é a esposa daquele narigudo'", comenta, em tom de brincadeira.

"Por mais que saia capa de revista falando dessa coisa de 'família Doriana' (propaganda de margarina), é assim porque a gente tá junto, é uma família sólida. Mas que tem problema, briga, fala palavrão. Não acho que exista a família perfeita".

Angélica admite ser um desafio educar os filhos num momento em que suas condições financeiras são bem diferentes da infância dela. "Comecei a trabalhar cedo, era de classe média baixa, meus pais não tinham grana. Luciano tinha realidade diferente, mas não é a mesma de agora. Ele é filho de intelectuais, tinha mais grana, começou a trabalhar aos 20. Mas me policio para falar menos não (para os filhos). Não vou ser hipócrita, meu filho pode comprar um brinquedo pra ele. Mas não significa que a gente dê tudo o que eles pedem".

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